Está aí o 'Critica', o festival que debate a inclusão social através da arte

A companhia *Grass Stage* é responsável pela organização de um workshop/ FOTO: Grass Stage Theatre

Mais de 30 artistas vão estar em Xangai para a segunda edição do Critica, festival que quer promover a inclusão social através da arte e que este ano tem “pela primeira vez uma componente pública”. Arranca já a 29 de Maio.

A inclusão social através da arte. Este é o tema da segunda edição do Critica, festival que vai juntar mais de 30 artistas em Xangai entre os dias 29 de Maio e 2 de Junho. Oficinas, exibições de filmes, sessões de poesia e encontros criativos são algumas das actividades programadas para este evento de cinco dias, uma iniciativa da B人BEL, organização de Xangai que dá voz aos mais desfavorecidos e trabalha no sentido de criar uma sociedade mais justa e inclusiva.
“A primeira edição foi muito experimental e também mais espontânea. No ano passado, começámos a preparar com poucas semanas de antecedência e éramos só três pessoas na organização. Tínhamos pouco mais de 10 artistas envolvidos”, recorda Maria de Azevedo Brito, co-fundadora da B人BEL.
Luke Gray, ilustrador que se divide entre Londres e a China e que estuda culturas indígenas, ou Eleanor Moseman, fotógrafa que tem trabalhado o tema das mulheres no Oeste chinês, são dois dos artistas convidados para as exposições inaugurais. Ainda de acordo com o programa, no primeiro dia do festival, que arranca na Galeria H27 , vai ser ainda organizada uma sessão de poesia, que conta com a presença de sete autores.
Mas há mais novidades. Este ano, o Critica leva ao teatro “The Pearl” os cinco finalistas de uma competição de curtas. Cabe ao público escolher o vencedor, que vai receber 70 por cento das vendas dos bilhetes.
“Temos também pela primeira vez uma componente pública, uma exposição pública, e uma actividade num parque”, sublinha Maria de Azevedo Brito ao EXTRAMUROS. “Poesia no Parque” realiza-se na manhã de dia 1 de Junho no Parque Fuxing. Numa oficina orientada por Julia Hernandez Sang, “reinventam-se poemas tradicionais chineses em conjunto com artistas de caligrafia locais”.

Pode ficar a conhecer o aqui o programa completo.