A China de Eça
Foi pouco depois de chegar a Macau, em 2010, e de voltar a ler O Mandarim de Eça de Queiroz, que formulei esta pergunta antes inexistente na minha cabeça de leitor: por que decidira Eça escrever uma novela como aquela, situada em ambientes que desconhecia e que, por isso, não eram território preferencial da ficção de um homem que produziu e muito sobre o seu tempo mas também sobre o seu espaço, sobre os lugares que verdadeiramente experienciara e tomara como parte da sua vida?